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sexta-feira, 24 de julho de 2009

MALTRATAR ANIMAIS É CRIME PREVISTO PELO ARTIGO 32 DA LEI FEDERAL 9605/1998 - DENUNCIE!



Os animais também têm seus direitos assegurados e eles estão no artigo 32 da Lei 9.605 de 1998: Lei Federal 9.605/98 - dos Crimes Ambientais:


Art. 32


Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.


§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.


§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


O QUE CARACTERIZA MAUS-TRATOS:De acordo com o artigo 3 do Decreto Federal 24.645/34 caracteriza-se por maus-tratos manter o animal trancado em lugares pequenos, anti-higiênicos ou preso a correntes, golpear ou mutilar o animal, não prestar assistência veterinária adequada ou usá-lo em shows que causem pânico ou estresse. Envenenar e abandonar animais também são atos criminosos.


COMO DENUNCIAR?PARA FAZER DENÚNCIAS BEM DOCUMENTADAS, LEIA ORIENTAÇÕES NO SITE DO PEA - PROJETO ESPERANÇA ANIMAL: www.pea.org.br/denunciar.htm


EM SÃO PAULO AS DENÚNCIAS DE MAUS TRATOS PODEM SER FEITAS DAS SEGUINTES FORMAS:


Emergências - ligue 190Disque-Denúncia - recebe denúncias sobre crimes 24 horas. Não é necessário se identificar

Tel. 181Delegacia do Meio Ambiente - Tels. (11) 3214-6553 e 3259-2801

PM Ambiental - Tel. 0800-132060Prefeitura de São Paulo - Tel. 156 (digite opção 6)

BO pela internet - Site http://www.seguranca.sp.gov.br/

Ibama-Linha Verde - Tel. 0800-618080 ou por e-mail: linhaverde@ibama.gov.br


EM OUTRAS LOCALIDADES DO PAÍS:


procure a delegacia de polícia mais próxima. Se o delegado mostrar desinteresse por sua denúncia, procure o Ministério Público de sua cidade e relate a história diretamente ao Promotor. Ele determinará que o delegado dê início ao inquérito e, se necessário, manterá em sigilo o nome do denunciante.


Por falar nisso...

DEPUTADO QUER ACABAR COM LEI QUE PROTEGE ANIMAIS! CLIQUE AQUI E AJUDE A EVITAR QUE ISSO ACONTEÇA!


"Se nós vemos coisas erradas ou crueldades, as quais temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes." Anna Sewell

Blog sobre adoção de animais

Pessoal, estava navegando e descobri um blog muito legal sobre adoção de animais. Como adoro animais e morro de pena de ver um cachorrinho abandonado, resolvi divugá-lo.

terça-feira, 21 de julho de 2009


Certo dia, depois de uma ressaca, milhares de estrêlas-do-mar foram lançadas a uma praia deserta e iam secando e morrendo ao sol. Um garotinho ia caminhando, apanhando as estrêlas uma a uma e as lançava de volta ao mar. Um velho pescador que assistia a cena disse ao garoto: - Menino, não percebe que o que você faz é inútil ? São milhares de estrelas ! Não faz diferença jogar uma de volta ao mar. O garoto se abaixou, pegou mais uma estrêla e disse: - Pra essa aqui faz toda a diferença do mundo. E lançou-a de volta ao mar.


A adoção de um cão não resolve o problema do abandono e irresponsabilidade de muitos donos. Mas é um começo e uma nova chance de vida a um dos seres mais fiéis e amigos que existem.

Entidades protetoras:

http://www.arcadenoe.org.br/

http://www.pea.org.br/

http://www.suipa.org.br/ - Sociedade União Internacional Protetora dos Animais - Rio de Janeiro RJ

http://www.kennelclub.com.br/entidade_soama.htm - Sociedade Amigos dos Animais - Caxias do Sul - RS

http://www.aila.org.br/ - Aliança Internacional do Animal

http://www.gabea.com.br/ - Associação Civil responsável Adoção de Animais - RS

Centros de Controle de Zoonoses e Canis Públicos:

Belo Horizonte /MG
End: Rua Edna Quintel, 173 - Bairro São Bernardo Tel.: (31) 3277 - 7411

Campo Grande (MS)
Av. Senador Felinto Miller, 1601 - IpirangaTel.: (67) 746-3039


Corumbá / MS
Rua João Becouto, S/N - Bairro GuanãTel.: (67) 231-2783

Curitiba / PR
End: Rua Plácido de Castro, 03 - Bairro GuabirotubaTel.: (41) 200-1300


Fortaleza / CE
End: Av. Senador Fernando Távora, S/N Tel.: (85) 488-3256


Poços de Caldas (MG)
Praça Paul Harris, 100 - Centro - Cep. 37701-048Tel.: (35) 3697-2332


Recife / PE
Av. Antônio da Costa Azevedo, 1135 - Bairro PeixinhosTel.: (81) 241-5652

Rio de JaneiroRJ
End: Largo do Bodegão, 150 - Bairro Santa Cruz Tel.: (21) 3395 -1595

Salvador
Rua do Cacambu, s/n - Vila 2 de Julho - Alto do Troboji


São Paulo
End: Rua Santa Eulália, 86 - SantanaTel.: (11) 6221-9755

Teresina
Rua Minas Gerais, 909 - MatadouroTel.: (86) 213-1162


Vitória
Rua São Sebastião, s/n - Bairro Resistência - Perto da Construtora Queiróz Galvão.Tel.: (27) 324-8348/49


Goiânia / GO
Av. José Martins Guerra, S/N - Jardim BalneárioTel.: (62) 524-1900

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Gyy, o netbook verde , custará US$ 200

Máquina é feita com plástico biodegradável e pode ser recarregada com energia solar
Por Antonio Blanc
A empresa espanhola iUnika está prestes a colocar no mercado europeu um netbook diferente. Em primeiro lugar, pelo preço: o “Gyy” custará cerca de US$ 200.
Em segundo, pelo hardware: em vez de um processador Intel Atom, Via Nano ou compatível, ele traz uma CPU de 400 MHz com baixo consumo de energia e alto desempenho produzida pela chinesa Ingenic e baseada na arquitetura MIPS , a mesma usada nos processadores do PlayStation, PlayStation 2, PSP , Nintendo 64 e estações de trabalho da finada Silicon Graphics.Em terceiro lugar, está o aspecto “ecológico” da máquina. Ela é feita com plástico biodegradável que “desaparece” em pouco tempo quando jogado no meio-ambiente. Além disso, o design da tampa prevê a instalação de painéis solares, que podem gerar energia adicional para suplementar a bateria, que tem autonomia estimada em quatro horas. Como dá pra imaginar pelo preço, a ficha técnica não impressiona muito.
O Gyy terá 128 MB de RAM , 1 GB de memória Flash, três portas USB , WiFi, interface de rede Ethernet 10/100 e uma tela LCD de 8 polegadas, com resolução de 800 × 600 pixels. O tamanho é de 23 × 16 cm, com peso de apenas 700 gramas. O sistema operacional é o Linux.A empresa não diz quando as máquinas chegarão ao mercado, nem se há planos de exportá-las. Mais informações no site oficial da iUnika , em espanhol.
www.geek.com.br

Biocombustíveis: Conheça as fontes de energia natural

Um dos maiores desafios propostos pelo agravamento do aquecimento global tem sido o futuro da produção de energia. Assim como para a água e os alimentos, as previsões para o abastecimento energético do mundo nos próximos anos não são das mais animadoras. Isso porque os combustíveis fósseis - cuja combustão emite altas doses de gás carbônico, um dos causadores do efeito estufa - ainda são responsáveis pelo fornecimento de três quartos de toda a energia consumida no planeta. E o petróleo, além de caro, é finito. Além dessa dependência de combustíveis tão poluentes, há outro problema: as disputas geopolíticas que atingem a maioria dos países produtores de petróleo, que resultam em guerras, problemas diplomáticos e o fortalecimento de ditaduras. Sendo assim, tornou-se urgente a transição para o uso de fontes de energia limpas e renováveis, que não prejudiquem o planeta e nem coloquem as nações em pé de guerra. Em outras palavras, está lançada a corrida pela adoção eficiente de biocombustíveis e energias alternativas.

Os biocombustíveis são materiais biológicos renováveis que, quando colocados em combustão, conseguem gerar energia suficiente para gerar algum tipo de trabalho. São derivados de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar, e também de biomassa, matérias orgânicas e plantas oleaginosas. O álcool proveniente da cana-de-açúcar é o mais difundido e o preferido do governo brasileiro para ser usado nas próximas décadas, pois é bem menos poluente do que os combustíveis derivados do petróleo. Por mais que essas novas matrizes energéticas venham sendo apontadas como a salvação da nossa energia, elas não escapam de algumas polêmicas. Conheça os mais comentados biocombustíveis do momento:

Biomassa

É uma fonte limpa de energia, totalmente renovável, proveniente de variados materiais orgânicos. Cana-de-açúcar, restos de madeira, lenha, galhos, embalagens de papelão, papéis velhos, óleo vegetal, estrume de gado, pó de serra e casca de arroz, entre outros, podem ser utilizados na sua composição. Até parte do lixo urbano pode ser usado na produção de energia elétrica, e isso já vem sendo feito em algumas cidades do mundo.
O uso de biomassa é bastante vantajoso, pois os resíduos emitidos na sua queima não são poluentes e, conseqüentemente, não contribuem com o efeito estufa. Como são utilizados restos de produção ou de lixo, não são necessários altos custos de implementação e manutenção do processamento, o que facilita a produção. O único porém é que pode haver diminuição na produção de energia nos períodos de entressafra.

Biodiesel

É um combustível derivado de óleos vegetais extraídos de diversas matérias-primas, como mamona, soja, algodão, babaçu e dendê, entre outras. Também pode ser obtido no reaproveitamento do óleo usado em frituras ou por meio de gordura animal. Para transformá-los em fonte de energia, essas matérias-primas são moídas para a extração de seus óleos, que depois são misturados com álcool, preferencialmente o etanol. O biodiesel deverá substituir quase todos os derivados do petróleo, com a vantagem de não exigir modificação nos motores.
As vantagens do biodiesel são muitas. A principal delas é a redução das emissões poluentes dos derivados de petróleo em até 80%, o que já colabora bastante para a diminuição do efeito estufa. Por ser biodegradável, não-tóxico e não-explosivo, o biodiesel pode ser transportado e armazenado com segurança, sem causar danos ambientais. E, ao contrário dos combustíveis fósseis, que possuem enxofre em sua composição, o biodiesel não contribui para a ocorrência de chuva ácida - que é prejudicial às lavouras, às florestas e aos animais.
Etanol
É o famoso álcool etílico usado na fabricação de desodorantes, perfumes, produtos de limpeza, bebidas alcoólicas e medicamentos. Deriva de cana-de-açúcar, milho, mandioca, trigo e de outros cereais por meio da fermentação da sacarose (o açúcar presente nesses alimentos). Como possui vastas lavouras de cana-de-açúcar em seu território, o Brasil não só é o maior produtor e consumidor de etanol, como também o maior exportador do mundo, com mais de 2 bilhões de litros vendidos somente em 2005. Mas a produção também é grande em outros países, como Estados Unidos, Canadá, Índia e Colômbia.

Com tanta gente produzindo e com tantas matérias-primas disponíveis, o etanol tem toda a chance de se tornar o número 1 dos biocombustíveis do futuro. Porém, ele esbarra em uma grande polêmica ambiental. Vários países já se manifestaram junto à Organização das Nações Unidas contra sua produção, pois acreditam que esse combustível - tanto o feito à base de milho quanto o de cana-de-açúcar - possa afetar a produção de alimentos no mundo e também contribuir para o desmatamento. ONGs de vários cantos do mundo também acusam os produtores de utilizar a produção agrícola com fins energéticos em detrimento da alimentação. O impacto dessas queixas foi tão grande que, no ano passado, a ONU sugeriu uma moratória de cinco anos na produção de etanol, para os governos avaliarem os impactos sociais, ambientais e de direitos humanos gerados.

Biogás
É uma mistura de metano, gás carbônico e outros gases em pequenas quantidades produzida a partir de biomassa, como bagaço vegetal, lixo, esterco e outras matérias em decomposição. E quem é responsável pela decomposição são alguns tipos de bactérias, que transformam a matéria orgânica em substância química. Misturada com gases, essa substância dá origem a um combustível que pode ser usado em motores, aquecedores, geradores e eletrodomésticos, entre outros produtos que necessitam de energia para funcionar. Em alguns países, como a Suíça, o biogás já vem sendo usado com sucesso como combustível do transporte coletivo.

Aqui no Brasil, o biogás é visto como uma forma de realizar o tratamento adequado dos resíduos sólidos, com a valorização dos aterros sanitários e o resgate social dos catadores que atuam nos lixões. Também vem sendo apontado como uma solução para evitar os "apagões" no setor de energia e uma forma de reduzir as emissões do metano, produzido a partir dos aterros de lixo.

Dica

Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

domingo, 7 de junho de 2009

Inicie-se no ativismo. Pequenas atitudes fazem a diferença. Por que não tentar?

Você acha impossível que sua contribuição diária faça diferença para o planeta? Então, que tal fazer um teste por uma semana? Os resultados podem não ser visíveis para você, mas a Terra agradece, com certeza.

1) Economize água: não deixe a torneira aberta todo o tempo enquanto lavar a louça, desligue o chuveiro enquanto se ensaboa, não lave o carro com mangueira. Conserte vazamentos de torneiras, banheiro ou canos de água. Regue jardins e gramados apenas se necessário e, quando o fizer, molhe as plantas pela manhã ou pela tarde para reduzir a evaporação.

2) Economize energia: lembre-se de que entre 18h e 20h30 existe maior gasto de energia. Evite tomar banho quente, ligar aparelhos elétricos e ficar com muitas luzes acesas neste horário. Use luzes fluorescentes também, pois gastam menos energia.

3) Dê um descanso para o carro: a emissão dos gases aumenta o estrago na camada de ozônio e, conseqüentemente, o efeito estufa. Evite o automóvel pelo menos alguns dias da semana. Se isso for impossível, dê carona a algum amigo que possa deixar o carro na garagem.

4) Recicle: a maioria dos materiais já pode ser reciclado. Separe o
lixo e o direcione a quem possa aproveitá-lo.

5) Não desperdice: pense antes de imprimir algo, por exemplo, e aproveite totalmente os alimentos.

6) Cuide do todo: não jogue lixo no chão, não use produtos de empresa que fazem testes em animais, use sacolas retornáveis ao invés de plásticas.

7) Mude seus hábitos: teste produtos de origem vegetal. Existem, inclusive, materiais de limpeza nessa linha. Diminua a ingestão de carne - a pecuária é um dos grandes contribuintes para a devastação das matas.

8) Converse com os amigos: quem sabe você não convence mais alguém de te dar a mão nesta empreitada? Mas não vá exagerar! Ninguém precisa se tornar um "ecochato" para ajudar o planeta.

domingo, 31 de maio de 2009

Como o aquecimento global vai afetar o Brasil

Simulação de como ficaria a zona sul do Rio de Janeiro se o nível do mar subisse 12 metros. Pesquisadores dizem que isso poderia ocorrer, no fimdo século, com o derretimento da Groenlândia e de parte da Antártida


As mudanças climáticas já se impõem como um dos principais desafios para o Brasil no século XXI. O recente consenso científico sobre o impacto do aquecimento global aponta obstáculos que o país tem de começar a enfrentar desde já. Caso contrário, as conseqüências podem ser devastadoras.


Uma boa comparação é o estado febril em uma pessoa. Um aumento de 2 graus Celsius provoca várias perturbações no funcionamento do organismo humano. Os batimentos cardíacos ficam mais lentos e a transpiração aumenta. Se a elevação for de 5 graus, torna-se grave. Com uma febre de 42 graus, como na malária, a pessoa sofre convulsões. Pode até morrer. Com o planeta, acontece algo semelhante. Segundo os cientistas, se a temperatura sobe 2 graus, sistemas de chuvas e secas já se alteram, mas as formas de vida que conhecemos ainda conseguem se adaptar.

Com uma elevação de 5 graus, o clima da Terra entra em colapso. Isso exterminaria a agricultura e a pecuária em boa parte das zonas tropicais, inundaria cidades litorâneas e tornaria freqüentes os furacões em quase todos os oceanos, inclusive o nosso Atlântico Sul.
Esse cenário preocupante é resultado de uma alteração na atmosfera da Terra. Um conjunto de gases - principalmente o carbônico - regula a quantidade de calor do Sol absorvida pela Terra. A queima de combustíveis fósseis e das florestas vem lançando quantidades inéditas desses gases na atmosfera. Hoje, sua concentração é duas vezes maior que s a dos últimos 650 mil anos. Nesse intervalo de tempo, a Terra atravessou meia dúzia de eras glaciais e esquentou entre elas. Mas o calor que virá agora pode ser maior que o de qualquer desses períodos. O aquecimento já começou. Em 1905, quando a atividade industrial era menor, a temperatura média do planeta era de 13,78 graus Celsius. Hoje, está em torno de 14,50 graus. Até o fim do século, vai crescer para algo entre 16,50 e 19 graus - numa estimativa conservadora.

O prognóstico oficial sobre as conseqüências práticas de um mundo mais quente será divulgado na semana que vem por um painel de cientistas, o IPCC. Coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ele concentra uma elite de 2.500 dos principais pesquisadores de mudanças climáticas. Esse comitê, formado em 1988, atualiza as informações sobre o clima e suas conseqüências. Ele avalia milhares de estudos e deles extrai o que há de consenso científico. No início de fevereiro, o IPCC divulgou as previsões sobre aumento de temperatura da Terra. Na semana que vem, um grupo de pesquisadores representantes dos 130 países que integram o painel, reunidos em Bruxelas, na Bélgica, vai descrever como essas mudanças climáticas afetam cada país.

O Brasil deverá sofrer bastante. Estudos realizados por pesquisadores nos últimos meses já revelam o que pode acontecer com nosso país. ÉPOCA ouviu 12 dos principais cientistas que descrevem os impactos sobre nossa geração e a de nossos filhos. Não são previsões infalíveis. Se há praticamente consenso sobre a gravidade do aquecimento global, os cientistas divergem ao especular sobre seus impactos (leia a reportagem à página 72). Apesar do grau de incerteza, essas pesquisas vão nortear as adaptações necessárias para sobrevivermos nesse novo mundo. A seguir, apresentamos as principais ameaças ao Brasil e um levantamento inédito do que deve ser feito para reduzir seu impacto.
A primeira cena que vem à cabeça quando que se fala em aquecimento global são cidades submersas pela elevação do nível do mar. A imagem da zona sul do Rio de Janeiro alagada é uma possibilidade, mas, se isso ocorrer, dificilmente será antes de 2100. O futuro das casas litorâneas depende do comportamento imprevisível das grandes geleiras da Groenlândia e da parte ocidental da Antártida. Algumas pesquisas mostram que as fraturas na capa de gelo podem provocar um desmoronamento em larga escala, com centenas de quilômetros de extensão, numa questão de meses, a qualquer momento. Se isso acontecer, o nível do mar poderá subir até 12 metros. A melhor comparação é o que houve 125 mil anos atrás, antes da última era glacial. A temperatura da Terra estava em um nível equivalente ao que pode ser atingido no fim deste século. Naquele tempo, a redução dos gelos polares fez o mar subir até 6 metros. Isso bastaria para que as ondas chegassem ao 2o andar de prédios no litoral.

As previsões mais moderadas para o país sugerem a elevação de 58 centímetros no nível do mar. Isso já poderia provocar ressacas mais intensas. "Nesse caso, o mar fica com ondas de 3 metros em cima de uma elevação de até 1,5 metro", afirma Claudio Freitas Neves, pesquisador do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ. "Apesar de o mar retroceder depois de algumas semanas, o estrago seria grande", diz Neves. Essas ressacas podem aumentar a erosão em uma grande faixa litorânea do país, acabando com boa parte das praias. Um estudo do Inpe alertou sobre a possibilidade de esse processo causar prejuízos a 42 milhões de pessoas que vivem na costa. Os pesquisadores também chamam a atenção para a possibilidade de ocorrência de ciclones e furacões no Sul e Sudeste, como o furacão Catarina, que assolou o Sul do país em 2004. Esses eventos podem chegar ao litoral de São Paulo e ao do Rio de Janeiro.
O QUE FAZER
Para lidar com isso, o Brasil vai ter de comprar ou desenvolver sistemas de alerta contra furacões, como os usados pelos Estados Unidos e pelo Japão. É uma forma de retirar a população quando a tempestade se aproxima e reduzir, pelo menos, as mortes. Também será preciso investir em estudos sobre o litoral.
Um dos principais obstáculos das projeções sobre elevação do nível do mar é a falta de um mapa cartográfico da costa brasileira. "Não sabemos aonde o mar vai chegar, pois não temos dados precisos da topografia de nossas praias", diz Neves. O pesquisador afirma que a grande maioria de cidades e portos brasileiros - como o de Santos e o do Rio - não tem marcações no chão, chamados de marcos topográficos, para assinalar as elevações no solo. "Sem esses números, é impossível pesquisar", diz Freitas.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mudança climática já causa 315 mil mortes por ano, diz estudo

A mudança climática mata cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Fórum Humanitário Global (FHG), entidade com sede em Genebra.

O estudo estima que a mudança climática afete seriamente 325 milhões de pessoas por ano, e que em 20 anos esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10 por cento da população mundial da atualidade (6,7 bilhões).

Os prejuízos decorrentes do aquecimento global já superam os 125 bilhões de dólares por ano -- mais do que o fluxo da ajuda dos países ricos para os pobres -- e devem chegar a 340 bilhões de dólares por ano até 2030, segundo o relatório.
"A mudança climática é o maior desafio humanitário emergente do nos

so tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo", disse nota assinada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, presidente do FHG.

"Os primeiros atingidos e os mais afetados são os grupos mais pobres do mundo, embora eles pouco tenham feito para causar o problema", acrescentou.

De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento sofrem mais de 90 por cento do ônus humano e econômico da mudança climática, embora os 50 países mais pobres respondam por menos de 1 por cento das emissões de gases do efeito estufa.

Annan defendeu que a conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague aprove um tratado eficaz, justo e compulsório para substituir o Protocolo de Kyoto. "Copenhague precisa ser o acordo internacional mais ambicioso já negociado", escreveu Annan na introdução do relatório. "A alternativa é a fome em massa, a migração em massa e a doença em massa."

O estudo alerta que o real impacto do aquecimento global deve ser muito mais grave do que o texto prevê, já que sua base são os cenários mais conservadores estabelecidos pela ONU. Novas pesquisas científicas apontam para uma mudança climática maior e mais rápida.

O relatório pede especial atenção às 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação.

Dos 20 países mais vulneráveis, 15 ficam na África, segundo o estudo. O Sul da Ásia e pequenos países insulares também são muito afetados.

O texto diz que, para evitar o pior, seria preciso multiplicar por cem os esforços de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento. Verbas internacionais destinadas a isso alcançam apenas 400 milhões de dólares por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em 32 bilhões de dólares.

"O financiamento dos países ricos para ajudar os pobres e vulneráveis a se adaptarem à mudança climática não chega nem a 1 por cento do que é necessário", disse Barbara Stocking, executiva-chefe da ONG britânica Oxfam e integrante do conselho diretor do FHG. "Esta flagrante injustiça precisa ser resolvida em Copenhague em dezembro."

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Os dez mandamentos para economizar água

Colabore, adote o Uso Social da Água

Evite o desperdício, seguindo os dez mandamentos.

1.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.


2. Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.


3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.


4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 lit

ros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por m

ês. Feche bem as torneiras.


5. Vazamentos : Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.


6. Na caixa d’água : Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.

7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.

8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.

9. Lavar carro : Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.

10. Na limpeza de quintal e calçada USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.


Fonte: http://www.rededasaguas.org.br/